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Karina Ab

Arriscando a Vida

...De repente ouvimos o som da sirene da ambulância tocar. Fomos correndo para er o que era, quando nos aproximamos, vimos o corpo do Miguel, todo ensanguentado. Pelo jeito ele devia ter sido atropelado. Nós fomos até o corpo dele... Ele estava mais pálido e mais gelado que o normal. Fomos para o hospital na ambulância. Quando chegamos lá, os médicos colocaram alguns aparelhos nele, pra conseguir respirar. Ainda sim havia uma certa dificuldade. O médico disse: "Apenas um de vocês pode ficar aqui". O Raito olhou pra mim: "Pode ficar, ele te conhece a mais tempo". Depois disso ele saiu e começou a chorar. Ele estava muito sensível.
Eu sentei ao lado do Miguel, eu me deitei em seu peito, e me lembrei daquele dia em que eu rasguei a minha mão. Eu  olhei para ele... deixei cair uma lágrima. De repente, ouvi uma risada. Olhei para trás, vi o Fábio. "Você é muito bobinha" ele falou com um ar de desprezo. Eu não sabia o que estava acontecendo, mas estava totalmente disposta a proteger o Miguel. O Fábio me jogou no chão e arrancou os aparelhos do Miguel, aqueles que o ajudavam a respirar. Ele puxou uma faca... "Ele deve morrer como a Lucy". Ele estava disposto a matar o Miguel a qualquer custo. Quando ele deu a facada, eu me coloquei em sua frente e levei a facada no braço; "Por que você insiste em defendê-lo? Apenas um louco faria isso..." eu me lembrei mais uma vez daquele dia na enfermaria: "Eu faço isso porque sei a verdade, e... se eu não soubesse não agiria como louca". Minha voz estava cansada, assim como o meu corpo, mas o meu cansaço não era tão importante. Eu precisava colocar os aparelhos novamente no Miguel, mas naquele instante eu poderia morrer. De repente, começou tocar uma música no rádio que estava perto do Miguel, que dizia "♫Para que outros possam viver, vale a pena morrer... Para que outros possam viver, vale a pena morrer♫". Eu finalmente entendi: Valia a pena eu me sacrificar só para salvar o Miguel. Eu coloquei rapidamente os aparelhos no Miguel. Ele acordou, mas estava muito cansado. Eu me coloquei em frente a uma janela que estava aberta, o Fábio veio com muita fúria me atacar, mas eu me esquivei rapidamente e ele caiu do segundo andar do hospital.
Eu fui em direção ao Miguel que, com sua voz cansada falou: "muito obrigado, Estela". O Raito estava do lado de fora da sala. Eu fui chamá-lo. Quando o Miguel o viu, estendeu a sua mão e disse: "Acho que não vou me importar de te chamar te pai...". Depois disso, a enfermeira avisou que o horário de visitas havia acabada, então fomos para casa.

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